A infeliz ideia da supersecretária de Fazenda, Cristiane Schmidt, de escrever um texto apocalíptico sobre as finanças do Estado visou a destruir não só a autoestima dos goianos e a perspectiva de investimentos. Ela acabou também com a língua portuguesa (clique aqui para ler na íntegra).
Schmidt deve ter faltado à aula de regência verbal e provavelmente por isto escreveu, por exemplo, a expressão “iniciou-se estudos”, enquanto o correto é “iniciaram-se estudos”.
O mesmo deslize a supersecretária comete na expressão “perquire-se, destarte, maneiras eficientes e sustentáveis”, com a regência de perquirir (que significa efetuar investigação minuciosa).
O uso de vírgulas na expressão “o contexto é, também, periclitante” está equivocado, além do mais. Isolar conectivos e advérbios de uma só palavra é um erro que a supersecretária comete consecutivamente no texto.