A decisão atabalhoada da primeira-dama e presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Gracinha Caiado, de fechar o restaurante popular de Aparecida está causando superlotação na unidade administrada pela prefeitura do município. Um fica a 500 metros do outro. O Jornal Opção conversou com o secretário de Assistência Social de Aparecida, que relatou o desdém do Estado com o Restaurante.
Veja o que ele disse:
“Eles [Governo] estiveram comigo há 10 dias, eu recebi uma representação da OVG [Organização das Voluntárias de Goiás] nos cobrando uma posição se a prefeitura teria interesse em manter o restaurante aberto. Eles propuseram que a prefeitura ficasse por conta das despesas prediais para que eles ficassem responsáveis pela refeição”, contou José Nelis.
Em resposta, o secretário explicou que “tinha interesse no assunto, mas que precisava de um tempo para fazer um diagnóstico e ver a viabilidade de abrir um restaurante não no local atual, mas em outro prédio, mas essa decisão seria do prefeito”. Porém, Nelis disse que, antes fazer todo esse procedimento, estranhamente, o restaurante foi fechado.
“Eles queriam que a gente desse a resposta rápida, mas é um assunto que não se resolve rápido, porque gera despesa para o município. Quando eles anunciaram a implantação do restaurante cidadão eles não buscaram ouvir a prefeitura”, concluiu o secretário.