Goiás assiste estarrecido às tristes práticas da velha política dos “novos” deputados federais eleitos em 2018. Dos 17 parlamentares eleitos e reeleitos para a Câmara Federal, apenas o novato Major Vitor Hugo (PSL) não aderiu à farra do auxílio mudança, um “auxílio” correspondente ao salário integral de R$ 33,7 mil entregue no início e no final do mandato – quem se reelege garante a mamata, portanto, duas vezes.
Os eleitores esperavam que ao menos os novatos dispensassem o privilégio, mas não foram o que fizeram Zacharias Calil (DEM), Glaustin da Fokus (PSC), José Mário Schreiner (DEM), Adriano do Baldy (PP), Elias Vaz (PSB), Alcides Rodrigues (PRP), Francisco Júnior (PSD) e Professor Alcides (PP).
O portal de notícias Mais Goiás tentou falar com todos sobre o benefício. Veja no que deu:
Zacharias Calil (DEM)
O Mais Goiás entrou em contato com o médico e deputado, mas as ligações não foram atendidas.
Glaustin da Fokus (PSC)
O Mais Goiás entrou em contato com o deputado, mas não houve retorno até a publicação da matéria.
Zé Mário (DEM)
O Mais Goiás entrou em contato com o parlamentar, mas não obtivemos retorno até a publicação da matéria.
Adriano do Baldy (PP)
O Mais Goiás entrou em contato com o deputado, mas não houve retorno até a publicação dessa matéria.
Elias Vaz (PSB)
O Mais Goiás entrou em contato com o parlamentar, mas não houve retorno até a publicação dessa matéria.
Alcides Rodrigues (PRP)
O Mais Goiás entrou em contato com o parlamentar, mas não houve resposta até a publicação da matéria.
Francisco Júnior (PSD)
O deputado disse que mora em Goiânia, mas vai à Brasília onde fica até as quintas-feiras. Ele destaca que procurou saber sobre a legalidade do pagamento. “Eu encaro ele [pagamento do auxílio-mudança], para deputados que têm a minha condição financeira, como necessário para gerar uma boa condição de trabalho para atender à população”, disse. Francisco também contou que está na fila para receber o apartamento funcional e que o dinheiro do auxílio-mudança será revestido para a estruturação do imóvel e do escritório, que será montado em Goiânia.
Professor Alcides (PP)
O deputado, por meio de nota, ressaltou sobre a legalidade do auxílio-mudança. E também destacou a decisão de abrir mão do seu salário como parlamentar. Segundo ele, o ato foi firmado em cartório e os valores “serão revertidos ao bem comum, com a devida prestação de contas”, mas não precisou de qual forma isso vai acontecer.