Levantamento feito pelo Estadão desmente o discurso de terra arrasada do governador Ronaldo Caiado (DEM) e da secretária da Economia, Cristiane Schmidt, e mostra que as contas públicas de Goiás estão dentro da normalidade – e até melhoraram entre 2015 e 2018.
Segundo a reportagem do jornal paulista, enquanto mais da metade dos estados brasileiros tiveram uma piora em indicadores financeiros, Goiás seguiu caminho inverso, enquadrando-se nas regras de austeridade fiscal.
O comparativo publicado pelo Estadão foi feito com base na relação de gasto com pessoal/receita corrente liquida (RCL), cujo limite é de 49% da receita para o Executivo estadual segundo a LRF, e da dívida consolidada liquida, que não pode exceder duas vezes a receita do Estado.
O presidente Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado de Goiás (Sindifisco), Paulo Sérgio, comentou os dados apresentados sobre a realidade final do estado. “São dados do Tesouro Nacional e creio na veracidade dessas informações”, assinalou.
Segundo ele, se Goiás estivesse tão ruim, como dizem o governador e secretária da Economia, não teria conseguido viabilizar a extinção da terceira classe na Segurança Pública.
O presidente do Sindifisco afirmou ainda que existe interesse do governador e da secretária da Economia em pintar um quadro de caos e dificuldade financeira em Goiás.
“Os nossos administradores dizem que a situação é tão ruim a ponto de não pagar a folha dentro do mês e esses números publicados pelo Estadão mostram uma realidade diferente. Isso gera indignação e mostra que esse discurso de crise não se comprova. É preciso mostrar a realidade para os goianos”, arremata.
Confira os dados do Tesouro Nacional publicados pelo Estadão, que desmentem o discurso de terra arrasada Caiado e Cristiane Schmidt e colocam Goiás dentro dos parâmetros da LRF: