Na entrevista à rádio CBN Goiânia, a supersecretária e primeira-ministra forasteira da Economia de Ronaldo Caiado, Cristiane Schmidt, cometeu um ato falho e reconheceu que o aperto nas contas públicas não tem nada que ver com o tal caos fiscal que seu chefe diz ter herdado de Marconi Perillo e José Eliton.
Schmidt disse com todas as letras: “Em cada mês eu (o Tesouro Estadual) fico deficitária (negativa) em R$ 200 milhões, que é justamente o custo da Previdência (dos servidores públicos estaduais). A Previdência custa ao Estado de Goiás R$ 200 milhões por mês”, disse.
No duro embate sobre a situação fiscal de Goiás com Caiado, Marconi e José Eliton disseram diversas vezes que o déficit mensal era, basicamente, resultado do desequilíbrio previdenciário.
A conta é simples: todos os meses, o recolhimento das contribuições previdenciárias dos servidores da ativa é R$ 200 milhões menor que a folha de aposentadorias e pensões a ser paga. Assim, o Estado é obrigado a cobrir essa diferença com recursos da Receita Corrente Líquida (RCL).