Veja a nota da ARTONG sobre o racismo homofóbico cometido contra o jovem Gay em Goiânia:
A Articulação de ONGs LGBT de Goiânia – ARTONG – repudia o racismo homofóbico praticado pelos estudantes de educação física Caio César Rodrigues Sampaio e Lucas Vilela Martins, e outro procurado pela polícia contra o trabalhador gay A.M.C.O.F. , no dia 6 de julho de 2019, na capital de Goiás.
Os racistas homofóbicos são acusados de xingarem o trabalhador gay de veado “e dizer que tinha que apanhar para virar homem”. A violência continuou com os criminosos andando atrás da vítima , jogando um copo de vidro na vítima e agredindo com socos.
A ARTONG repudia o racismo homófobico ou transfóbico e lembra a Polícia Civil, MP e Justiça Estadual que o crime é imprescritível, inafiançável e tem penas que podem chegar até a 5 anos de prisão e multa. Esperamos que pela ordem pública e segurança eles possam ser ressocializados.
Esperamos que a faculdade de Educação Física onde estudam os homofobicos expulse-os e capacite alunos, servidores e professores para que a sociedade não seja obrigada a conviver com profissionais de educação física que praticam violência contra as 700 mil Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT que vivem em Goiás.
Lembramos que conforme decisão do Supremo Tribunal Federal- STF, a Lei 7.716, de 5 de Janeiro de 1989 , também criminaliza os casos de racismo homofóbico ou transfóbico, penalizados de dois a cinco anos.
No próximo dia 08 de Setembro de 2019, a ARTONG realizará a 24ª Parada do orgulho LGBTI+ de Goiânia e será feita uma manifestação pública contra este e outros casos de Racismo homofóbicos ou transfóbicos praticados na capital.
Goiânia, 17 de Julho de 2019
Associação das ONG LGBT de Goiás – ARTONG e suas filiadas
Associação da Parada do Orgulho GLBT de Goiás
Associação da Parada do Orgulho LGBT de Goiania
Fórum de Transexuais de Goiás
Grupo de Masculinidades Eles por Eles
Instituto de Cidadania e Direitos Humanos de Goiás