A presença ostensiva da primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, em reuniões administrativas – não só como espectadora, mas como dirigente – suscita o espanto até de Divino Olávio, um notório jornalista do staff palaciano. A nota principal da sua coluna publicada na última terça-feira joga luz sobre o fato de que Gracinha “divide sempre a cabeceira da mesa oval”.
Divino afirma que Gracinha não é uma figura decorativa no governo (ele fala como se discrição fosse um defeito) e diz que ela não está lá para “levar chazinho e dar remédios ao marido”.
“Pode-se dizer que é inédito na história de goiana (sic) um governaodr cuja esposa, baiana, não limita a atuação a comandar campanhas e programas sociais, como as tradicionais do agasalho, distribuindo cobertores na época do frio e de cestas básicas a famílias carentes”, registra Divno.
O jornalista arremata dizendo que nem Gecina Borges, mulher de Pedro Ludovico, teve presença tão intensa nos atos rotineiros do Palácio quanto a leoa Gracinha. Cá entre nós, isto é danoso para Goiás. Gera confusão entre subordinados. Além disso, Gracinha não recebeu um voto sequer para fazer o que está fazendo.