Derrotada no chamamento público que escolheu a organização social Funevangélica para administrar o Hospital de Urgência de Anápolis (Huana) no dia 13 de maio deste ano, a OS Haver tenta agora anular o processo no tapetão, representada pelo advogado José Carlos Issy.
O Haver argumenta que a Funevangélica não possuía qualificação como OS de Saúde no dia do chamamento público. É verdade, mas… apenas meia verdade.
O processo em que a Funevangélica pedia qualificação para concorrer pela gestão da Huana já tramitava no Estado há bastante tempo. Estranhamente, o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, retardaram a assinatura do decreto em que reconhecia a Funevangélica como habilitada.
Ele só viria a ser publicado no dia 17 de maio, ou seja: quatro dias após o chamamento do Huana.
Acontece que a Funevangélica, sentindo o cheiro de maracutaia no ar, obteve mandado de segurança em caráter liminar na Justiça que a permitiu participar da concorrência. Não só participou como ganhou.
Agora, o Haver tenta empastelar o processo sob o argumento de que a sua adversária não possuía qualificação no dia do certame de a liminar comprometeu a isonomia do processo.
O caso está com o desembargador Guilherme Gutemberg Isac Pinto.
Um tapetão de quinta categoria.