A Universidade Federal de Goiás (UFG) vive um momento delicado. Em função do corte de 30% no orçamento das universidades federais, ordenado pelo presidente Jair Bolsonaro, a UFG retoma as aulas no próximo dia 19 sem a certeza de que terá recursos para custear o seu funcionamento a partir de setembro. A informação é do reitor Edward Madureira.
Madureira afirma que a situação deste ano é pior do que a de anos anteriores, quando também houve contingenciamento, porque em 2019 o dinheiro sequer aparece no sistema no Ministério da Educação. “Antes o dinheiro estava no sistema, mas eu não poderia usar. E também o governo federal acabou cedendo quando chegava ao final do ano e repassava a verba restante e a gente conseguia negociar. Chegava em janeiro e a gente conseguia pagar as contas de novembro”, afirma.
Agora, segundo o setor, o dinheiro sequer existe. “Não temos qualquer acesso. A diferença é esta, não conseguimos ver se teremos acesso a essa verba”.