Educação em Goiás ficará ainda mais caótica caso diminuição constitucional de gastos seja aprovada na Assembleia Legislativa (Alego). É isto que acredita a deputada estadual Lêda Borges (PSDB).
A tucana é contrária à emenda de autoria do deputado Amilton Filho (SD) e atende a pedido do governador Ronaldo Caiado (DEM), o qual solicita a inclusão dos recursos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) dentro dos 25% constitucionais gastos obrigatoriamente com Educação. Hoje, a instituição está na pasta de Ciência e Tecnologia e o gasto é de 2% do orçamento, não entrando na conta 25% da UEG.
“Os 25% geral já não eram suficientes para a rede de Ensino. Com a diminuição ficará ainda pior. A diminuição implicará em consequências negativas não só para o Ensino Superior, mas também à Educação Básica e Institutos Tecnológicos”, pontuou.
Lêda Borges criticou a medida de colocar 2% da UEG nos gastos com a Educação Básica. “Quando você anexa esse percentual dentro dos mesmos 25% você está deixando de investir. Você está diminuindo na Educação. Isso é muito grave. Nós somos contrários”, disse.