Na nova estratégia de ação, definida pelos jornalistas Jarbas Rodrigues e Bruno Rocha Lima, a Adial partiu de vez para o confronto com o governo Caiado. Apesar de ter perdido toda a força e prestígio junto ao governador, o presidente da entidade agora quer se fazer ouvido, aumentando o tom das declarações contra a administração atual. Em reunião com a secretária Cristiane Schmidt, o presidente da entidade, Otavinho Lage, disse que Goiás começa a perder investimentos e empregos e fez ameaças de debandada em massa de empresas, caso o governo caiadista insista em mexer nos incentivos fiscais.
Agora, porém, é tarde. Durante mais de 11 meses, desde a eleição de Caiado, Otavinho e a Adial ficaram agachados e aceitaram todos os ataques à política de isenção de impostos, numa estratégia suicida.
Perderam tempo, dinheiro e a opinião pública.
Não tem mais volta.