O prefeito de Goianésia, Renato de Castro, deixará dívidas na ordem de R$ 20 milhões a seu sucessor, apesar de ter criticado, em 2016, o então prefeito Jalles Fontoura por débitos em aberto. Segundo balanço no Portal da Transparência da Prefeitura de Goianésia, até o final de 2019, ainda sem pandemia, a gestão acumulava dívidas na casa de R$ 14,7 milhões. Levando em conta que no ano anterior era de R$ 11,1 milhões e mantendo a escalada atual, o próximo gestor terá dificuldade no caixa.
O rombo da gestão Fião/Renato de Castro torrou apenas em 2019 R$ 1,3 milhão com comunicação e quase R$ 2 milhões nos últimos dois anos com eventos. No demonstrativo fiscal de 2019 constam no item “Mais Desenvolvimento e Turismo” R$ 841.869,14 + R$ 21.759,28 + 82.310,36 conforme o documento oficial.
Apesar de o governo federal dispor de bilhões de reais para projetos de turismo, incluindo recursos para shows e estruturas, pelo que se observa a gestão atual optou por despejar milhões de recursos próprios em eventos que podiam ser custeadas por verbas federais e também captadas da iniciativa privada.