Fato
• O cantor Amado Batista, politicamente ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está sendo alvo de um processo, após uma criança, de 3 anos de idade, da família dos funcionários dele, ter se afogado em uma piscina de sua fazenda.
• O caso aconteceu em maio de 2022 e os pais da vítima, que trabalhavam no local, entraram na justiça pedindo R$ 950 mil reais em uma ação contra o artista.
Negligência
• Os pais do menino de três anos trabalhavam para o cantor como caseiros de uma fazenda que fica localizada no município de Goianápolis. A família morava no local onde cuidavam das tarefas da propriedade.
• O menino acabou se afogando ao cair na piscina que não tinha tela de proteção. A família alega que houve negligência, pois a criança não foi levada para um hospital na capital, e sim, para uma unidade em uma cidade no interior, que seria mais distante da fazenda, por decisão de funcionários de Amado Batista.
• O casal ainda afirma que houve desrespeito ao luto da família, pois pouco tempo depois da morte do menino Amado Batista teria dado uma festa na propriedade regada a bebida alcoólica e música alta.
Festa e luto
• A defesa do cantor diz que não houve desrespeito ao luto da família com uma festa: “primeiro que o Amado não bebe bebida alcoólica. A família continuou na fazenda, e foi oferecido todo o suporte e apoio. Não teve nada disso de ter dado festa. Meses depois, teve a comemoração de uma neta dele, uma bebê de 2 anos. A propriedade rural é enorme”, considerou.
• Sobre a negligência os advogados do músico informaram: “a fazenda fica no município de Goianápolis (GO). Então, a criança foi levada para o hospital mais próximo, na cidade ao lado, Terezópolis. Goiânia estava mais longe. Diferentemente do que foi alegado, o gerente [do local] levou ao hospital mais próximo”, relatou Mauricio Vieira de Carvalho Filho, advogado de Amado Batista”.