Fato
• Esta foi a segunda vez que a Justiça de Goiás mandou soltar, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, réu pela morte do vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, no dia 9 de junho.
O caso
• Clenilton saiu de casa trabalhar e pro volta das 5h40 da manhã, foi atropelado e arrastado por um carro de luxo, modelo Mercedes-Benz C180, na GO-020, no bairro Alphaville Flamboyant, morreu horas depois. Testemunhas contaram à polícia que o motorista, Antônio Scelzi, esteve em bares na noite anterior, sábado (8).
• Ele foi a um pub no Setor Marista e permaneceu no local até por volta das 2h da madrugada do domingo (9). Ao sair do pub, parou em um posto de combustível, depois foi para outro bar no Setor Marista e, por volta das 5h passou em uma rede de fast food. Após o acidente, ele fugiu sem prestar socorros, guardou o carro na garagem e se escondeu em outro local.
• Dois dias depois do acidente, o desembargador Ivo Favaro decidiu que o jovem responderia pelo crime em liberdade.
• O Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu uma nova análise da liberdade do motorista. A Justiça reavaliou o primeiro pedido de habeas corpus e no dia 24 de julho pediu a prisão dele.
Nova decisão
• O caso ganhou um novo capítulo nesta semana. A decisão de soltura do ricaço foi assinada pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, nesta quinta-feira (8), sob a justificativa de que Antônio não tentou fugir da responsabilidade do caso ou atrapalhar as investigações.