Faz quase 60 anos que o Prêmio Esso de Jornalismo vem sendo distribuído no Brasil a profissionais de imprensa que se distinguem pelos seus trabalhos em veículos da imprensa nacional.
Sugestão do blog 24 Horas: para o próximo Prêmio Esso, quem sabe seria interessante indicar dois jornalistas de O Popular, Caio Salgado e Márcia Abreu.
Afinal, eles se distinguiram.
Os dois deram um show de competência na cobertura da Operação Miqueias, se esforçando bravamente para livrar a cara do principal envolvido, de Goiás, o deputado estadual e presidente do PMDB, Samuel Belchior.
Márcia Abreu garantiu que “a Polícia Federal descartou indiciar Samuel Belchior”. Isso quando o rapaz já estava pra lá de indiciado e até com os crimes cometidos definidos no relatório da PF: formação de quadrilha e corrupção ativa.
Caio Salgado, esse se desdobrou. Nos seus textos e notas, Samuel aparece apenas como “citado” ou “apontado”. A entrevista que ele fez com o deputado é um primor. Basta comparar com a outra entrevista, também com o Samuel, que foi publicada pelo site G1.
A diferença é estratosférica.
De repente, descobriram que ele foi assessor de imprensa de Samuel, mas… não, isso não teve nenhuma influência, nem poderia, logo no mais importante jornal do Estado.
Inverta-se o regulamento do Prêmio Esso e ambos os dois – isso mesmo: ambos os dois – estarão entre os próximos laureados.
