Clima tenso
- A tensão entre a Prefeitura de Goiânia e os ambulantes da região da 44 aumenta a cada dia. Os trabalhadores dizem que o prefeito Sandro Mabel não quer diálogo. Tudo que eles pedem é uma negociação para que voltem a trabalhar.
Propostas
- Segundo contou um ambulante ao G24H, os trabalhadores têm proposta para solucionar de vez esse problema. Eles querem trabalhar à noite e de madrugada, quando as lojas da 44 não estão abertas. De acordo com os relatos, o prefeito, de forma autoritária, não quer nem ouvir a proposta.
- Uma segunda proposta é a formalização do trabalho dos ambulantes. “Estamos tentando regularizar, pagar imposto também e a associação vai ficar responsável por recolher o lixo, então que dificuldade tem de entrar em acordo com nós?”, questionou o camelô.
Atraso
- Ainda conforme o ambulante, Goiânia vive um verdadeiro atraso, já que em outros locais, como São Paulo, a atividade de camelôs é legalizada. “É isso que queremos. A GCM tem vindo com truculência. Só queremos trabalhar. Trabalhar no Brasil agora é crime?”, criticou.
Projeto de lei
- Representando os camelôs na Câmara de Goiânia, o vereador Fabrício Rosa apresentou projeto de lei para que os ambulantes possam trabalhar à noite. “Eles merecem respeito, dignidade, não merecem spray de pimenta, violência, autoritarismo. Eles querem trabalhar. É preciso que a prefeitura e o prefeito abram possibilidade de diálogo”, afirmou.