O Estado de Goiás caminha para ser recordista em falta de transparência e em caixas pretas financiadas com o dinheiro da sociedade.
A Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal, o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado e agora até a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás são exemplos de instituições financiadas com recursos públicos (no caso da OAB-GO, recursos dos advogados goianos), mas que ou sonegam ou dificultam a prestação de contas sobre os seus gastos.
O último escândalo é o que está em curso na OAB-GO, depois que uma briga entre os associados revelou um passivo de dívidas milionárias – segundo o jornal O Popular, descobriu-se que a entidade contraiu mais de R$ 13 milhões de reais em empréstimos, dos quais ainda deve quase R$ 7 milhões.
Ninguém sabia de nada até que o candidato derrotado na eleição para o mandato tampão de presidente da OAB, Sebastião Macalé, botou a boca no trombone e revelou a existência desses débitos.
É por isso que não é exagero afirmar: Goiás é o Estado campeão nacional em falta de transparência e caixa-pretas.