Na sessão de quinta-feira, quando o clima está quentíssimo na Câmara, chegou a nova proposta da prefeitura de Goiânia para o reajuste dos servidores.
De cara, o acordo foi rejeitado pelos vereadores de oposição e detonado pelos servidores que lotavam as galerias. O motivo é que a proposta não paga o retroativo de 2014. Ou seja, Paulo Garcia (PT) simplesmente quer que o servidor esqueça o que tem para receber do ano passado.
É aquela: devo, não nego e pago quando puder ou quando outro prefeito assumir.
Flaviana Alves, do Sindisaúde, por exemplo, falou que “estamos conversando com o prefeito desde maio do ano passado. Mas sempre houve má vontade, não quis negociar. Não existe dificuldade financeira, mas má gestão, tanto que a data-base de 2014 que seria paga em novembro não aconteceu. O projeto que chegou nesta Casa não atende nossos direitos porque não paga a retroatividade de 2014. A reposição é um direito inalienável”.