Quanto mais mexe, mais fede. Assim é o caso que envolvendo a construção do gigante condomínio Europark (quase mil apartamento), ali na região do Paço Municipal.
Os vereadores Elias Vaz, Djalma Araújo e Geovani Antônio apresentaram nesta terça-feira uma denúncia para lá de explosiva. Tudo aconteceu em 2007 quando o prefeito era Iris Rezende (PMDB).
O novo Plano Diretor foi aprovado pela Câmara Municipal, mas demorou três meses para ser publicado no Diário Oficial. Nesse intervalo, as empresas de construção teriam protocolado projetos na então Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan, hoje Sendus) contendo só capa, sem conteúdo – só para se enquadrar no Plano Diretor antigo, que permitia o empreendimento, diferente do novo que seria oficializado.
Elias Vaz observou hoje na Câmara que a solicitação de construção do Europark foi feita no dia 11/10/2007. No dia 22 de novembro daquele ano foram solicitados vários documentos tais como: projeto arquitetônico completo; aprovação do Corpo de Bombeiros e projeto de remembramento já que se tratava de 12 lotes para formar uma só área de 27 mil metros quadrados.
“Ou seja, o processo foi aberto sem a documentação”, afirma Elias, mostrando documentos que comprovam que o remembramento foi solicitado em 2009 e o projeto arquitetônico, enviado para a Seplan em 10/08/2010, três anos depois.
É mais herança maldita de Iris nas costas de Paulo Garcia.
A empresa EuroAmérica, responsável pela construção do Europark, afirma que fez tudo dentro da lei e o empreendimento obedece às normas.
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