O jogo para celular ou tablet, Candy Crush, é uma espécie de febre mundial e tem sido estudado por psiquiatras e psicólogos.
Uma das conclusões é que se trata de um “vício comportamental”: jogam Candy Crush pessoas que têm necessidade da sensação de “estar no comando”. Segundo o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, trata-se de um “vício comportamental”, através do qual se dá vazão a uma tendência à dispersão própria do ser humano. Jogar Candy Crush várias horas por dia significa que “o viciado não tem outra forma de enfrentar as dificuldades senão por esses meio. Então ela não faz mais nada, se isola, perde a vontade de viver e se deprime. Trata-se de uma doença multicausal”, analisa o psiquiatra.
O especialista entende ainda que “a dependência em jogos online pode gerar um empobrecimento para a pessoa, que vai abrindo mão de outras atividades” – o que pode ser exemplificado pelo caso do prefeito Paulo Garcia, que gosta de propagar nas redes sociais o fato de ser apaixonado pelo Candy Crush, enquanto os problemas se acumulam na Prefeitura de Goiânia sem uma intervenção decisória firme do prefeito.
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