O debate em torno do abastecimento de água em Goiânia e do reajuste na conta de água gerou um fato inusitado na Câmara Municipal: Geovani Antônio (PSDB), um dos vereadores mais acérrimos na oposição ao prefeito Paulo Garcia (PT), elogiou a sua “sensatez” no episódio. Por outro lado, Geovani acusou o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) de agir de maneira “eleitoreira”.
Em tempo: Paulo Garcia e o governador Marconi Perillo (PSDB) estudam, juntos, uma maneira de melhorar o abastecimento da cidade e trabalham em uma proposta de gestão compartilhada da Saneago, em que a prefeitura indicaria nomes para o corpo diretor da empresa.
Agenor, por sua vez, entende que Paulo deveria radicalizar e romper o contrato de concessão com o Governo do Estado, criando a sua própria Agência de Abastecimento de Água.
Geovani afirma que o vice-prefeito deseja, na verdade, criar um álibi para justificar o futuro rompimento do PMDB com o PT, de modo a proteger o candidato peemedebista à prefeitura (provavelmente Iris Rezende) do desgaste da administração de Paulo Garcia.