A Câmara Municipal perdeu, nesta terça-feira, uma excelente oportunidade para corrigir distorções na prefeitura de Goiânia. Com 29 votos a favor e nove contra, o Legislativo aprovou o projeto de reforma administrativa tal qual queria o prefeito Paulo Garcia (PT). Emendas importantes, que sugeriam a extinção de três secretarias extraordinárias (que não servem para nada), foram simplesmente ignoradas pela maioria dos vereadores.
Outras quatro emendas apresentadas pela oposição foram rejeitadas pela base aliada ao prefeito. Elas propunham que: 1) cargos de diretoria técnica das unidades de saúde passassem a ser ocupados apenas por servidores efetivos com formação técnica; 2) a administração do aterro sanitário de Goiânia passasse da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma); 3) fosse mantida a Secretaria de Esportes, em vez de anexá-la à Educação.
E tem mais: a reforma da prefeitura, tal qual foi aprovada, garante a criação de novos 34 cargos. Ou seja: em vez de gerar economia para os cofres do município, o projeto vai onerar a cidade ainda mais.
A companheirada agradece.
Veja, abaixo, quais vereadores se agacharam às vontades do prefeito e aprovaram a reforma:
Antônio Uchôa (PSL), Carlos Soares (PT), Cida Garcêz (SDD), Clécio Alves (PMDB), Célia Valadão (PMDB), Deivison Costa (PTdoB), Denício Trindade (PMDB), Divino Rodrigues (Pros), Doutor Bernardo do Cais (PSC), Edson Automóveis (PMN), Fábio Caixeta (PMN), Fábio Lima (PRTB), Felisberto Tavares (PR), Izídio Alves (PMDB), Jorge do Hugo (PSL), Milton Mercêz (PTB), Mizair Lemes Júnior (PMDB), Paulinho Graus (PDT), Paulo Borges (PMDB), Paulo da Farmácia (Pros), Paulo Magalhães (SDD), Richard Nixon (PRTB), Rogério Cruz (PRB), Welington Peixoto (Pros) e Zander Fábio (PSL).
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