A Assembleia Legislativa, com os seus constantes escândalos e a sua total incapacidade para reagir e buscar uma imagem de credibilidade, voltou aos holofotes – negativos, como sempre – com o projeto do deputado Marquinho Palmerston, do PSDB, estabelecendo prazos para a entrega de pizzas, sanduíches e pratos encomendados por telefone ou internet.
Uma piada. E a repercussão foi a pior possível. Nesta quinta, O Popular traz manchete de primeira página com referência às “inutilidades” que povoam a pauta da Assembleia, revelando que não é só a ideia esdrúxula de Marquinho Palmerston que emporcalha os trabalhos do Legislativo goiano. Há outras matérias, tão péssimas quanto, como uma iniciativa do deputado major Araújo que obrigaria o Governo do Estado a conceder ajuda de R$ 1 mil reais para quem quiser comprar um revólver ou uma espingarda.
O que salta é que a Assembleia não tem medo de se expor ao ridículo. O Poder, que deveria representar a sociedade, vive enclausurado em debates estéreis, brigas em plenário, escândalos e perda de tempo com projetos que nada acrescentam de positivo para Goiás. E não reage.
De fevereiro a abril, os deputados gastaram R$ 150 mil, dinheiro que saiu dos cofres públicos, pagando contas em restaurantes, alguns de luxo – como o L’Etoile D’Argent e o Piquiras. E isso sem falar em um novo escândalo que vem vindo aí, que são os gastos de suas excelências com consultorias e pesquisas que servem apenas para engordar a apropriação de recursos da verba indenizatória.
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