Em editorial, nesta quinta-feira, O Popular reforça a crítica ao desperdício de esforços na Assembleia Legislativa, que gasta tempo precioso com “inutilidades” que nada acrescentam de positivo para a sociedade.
Afirma o jornal que “não faz sentido para o eleitor o deputado ocupar-se de questões pequenas, como prestar homenagens, hábito que continua forte, mesmo entre os novatos, ou se dedicar à apresentação de projetos inúteis. Estes até podem render alguma popularidade a seu autor, mesmo que pelo lado negativo, mas são ineficientes para a sociedade”.
O jornal lembra que, dos 41 parlamentares da Assembleia, 25 são novatos – o que, segundo o editorial, mostra que o eleitorado votou pela renovação porque desejava “mudança das práticas políticas e da atuação parlamentar”.
Aprofundando a crítica, O Popular detalha: “Projetos que criam despesas para o Estado sem indicar receita, que interferem na vida das empresas ou dos cidadãos só darão credibilidade ao Parlamento e ao parlamentar se tiverem relevância. Se forem projetos barulhentos, mas sem importância vão provocar chacota e reforçar a imagem negativa que os políticos já desfrutam junto à população em geral”.
A solução? O jornal indica: “O Legislativo precisa de menos barulho, menos populismo, e mais eficiência. Retórica vazia, xingamentos e projetos inúteis esvaziam a atuação parlamentar e tendem a estimular o eleitor a novamente repetir o mesmo gesto da eleição passada, ou seja, promover outra renovação”.
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