O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), afirmou ao Jornal Opção (clique aqui para ler a reportagem) que não consegue ter acesso a informações sobre as contas da prefeitura e que, por este motivo, não pode opinar a respeito do trabalho do secretário de Finanças, Jeovalter Correia, cujo suposto objetivo é resgatar a saúde da economia do município.
“Tenho evitado falar daquilo que não tenho conhecimento. Sei que o prefeito tem se esforçado e trabalhado com a sua equipe, mas não sei de dados e números. E para eu emitir opinião gerencial sem embasamento em cima de dados consolidados, fica difícil”, disse Agenor ao repórter Marcello Dantas.
O vice-prefeito transborda em insatisfação até quando nega, ironicamente, o seu isolamento. “Como até já li nos jornais da cidade o papel do vice é de substituir o Chefe do Executivo na vacância do mesmo”.
Agenor virou persona non grata no núcleo duro da administração. O último episódio que o envolveu foi a entrada da prefeitura no corpo de diretores da Saneago. O vice-prefeito criticou duramente o acordo entre Paulo Garcia (PT) e o governador Marconi Perillo (PSDB) por acreditar que a melhor saída, do ponto de vista político, seria romper com a Saneago e criar uma agência própria e distribuição de água. No jornal O Popular, Paulo disse “estranhar” a ação do vice (clique aqui para saber mais).
Alguns petistas sugerem que a briga entre o prefeito e Agenor é o embrião do rompimento entre PT e PMDB às vésperas das eleições do ano que vem.
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