O assessor de imprensa da Prefeitura de Goiânia, Mauro Júnio, que trabalhou na campanha de Iris Rezende sem se desligar do Paço Municipal, garantiu no dia 20 último que, no dia seguinte, 21 de julho, Paulo Garcia teria um “encontro de verdade” com o papa Francisco.
Não teve. No dia 21, o prefeito apenas assistiu a uma palestra do Sumo Pontífice, aliás, em italiano, língua que Paulo Garcia não domina (só fala português). Para piorar as coisas, a Paulo Garcia foi destinado um lugar nos fundos do auditório onde ocorreu o evento, lotado com mais de 300 pessoas.
O “encontro de verdade”, portanto, não passou de uma oportunidade – que, aliás, Paulo Garcia agradeceu a Deus em seu perfil no Twitter – para ver o papa de longe, coisa banal e acessível a qualquer turista que se disponha a ir para a Praça da Basílica de São Pedro, em Roma, às quartas-feiras, dia em que o Santo Padre aparece e circula de papamóvel entre a multidão.
Se não houve o “encontro de verdade” anunciado por Mauro Júnio com o papa no dia 21, no dia 22 muito menos. Paulo Garcia permaneceu no Vaticano, onde compareceu a um seminário e assistiu calado a mais palestras, dessa vez a cargo de especialistas em políticas públicas para cidades. Do papa, nem notícia.