O prefeito Paulo Garcia mostra falta de respeito com a Igreja Católica ao afirmar, nesta segunda, em artigo no Diário da Manhã, que a sua administração está a partir de agora “sob as bênçãos do papa”.
Não é verdade.
“Agora, sob as bênçãos, religiosa e ideológica, do papa, seguimos com disposição extra”, escreve o prefeito, em um surto de delírio que não encontra o menor respaldo na realidade: Paulo Garcia passou seis dias no Vaticano, viu o papa à distância em uma única ocasião, quando se sentou nos fundos de um auditório onde o Santo Padre fez uma palestra, e não foi objeto de nenhum tipo de bênção, muito menos “religiosa e ideológica”.
E é de se perguntar: que motivos teria uma figura tão emblemática do mundo católico, como o papa Francisco, para dedicar uma bênção “religiosa e ideológica” a Paulo Garcia, a quem, aliás, ele não conhece e nunca viu de perto?
Ao manipular um instrumento sagrado da Igreja Católica, como a bênção papal, o prefeito de Goiânia desrespeita não só uma instituição milenar, como também os milhões de católicos em Goiás e no Brasil.
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