O advogado Adilson Ramos Júnior, que representa o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Goiás (Sindiposto), afirmou nesta segunda-feira que os donos de postos de combustível desistiram de buscar um acordo com o Procon e que decidiram brigar, na Justiça, pelo aumento do preço da gasolina e do etanol em Goiânia.
Em entrevista à rádio CBN, Adilson afirmou que o Procon estava à caça de holofotes quando acusou os empresários do ramo de formação de cartel. Graças ao órgão de defesa do consumidor, os postos foram obrigados – por decisão judicial – a recuar no aumento de até 50% no preço do combustível, ocorrido no dia 23 de julho. “Tivemos uma certa intransigência do Procon. Parece que o Procon busca a mídia, mais publicidades com esta ação”, disse.
Na última sexta-feira (07), Os fiscais da superintendência visitaram 97 estabelecimentos demandados na Ação Civil Pública para constatar se a decisão judicial está sendo cumprida. No total, 26 postos cumpriram integralmente a decisão. Trinta e sete reduziram os preços, mas não comprovaram se a redução equivale aos preços praticados antes do aumento.