Há um mito que paira sobre a próxima eleição para prefeito de Goiânia, que se dará em 2016: o de que o eleitorado goianiense exigiria um “gestor”, alguém, enfim, que tivesse a característica marcante de um “gerentão” para a cidade.
Mas a pesquisa do Instituto Paraná, publicada nesta sexta-feira pelo Jornal Opção online, prova mais uma vez que esse mito é… um mito. Ou seja: não tem a menor fundamentação na realidade. Segundo a pesquisa, 42,1% preferem um prefeito “honesto” e 18,6% um prefeito capaz de “cumprir as promessas”. Na soma, são 60,7% desenhando para o próximo ocupante do Paço Municipal um perfil de honestidade e fidelidade aos compromissos de campanha.
E o “gestor”? Segundo o Instituto Paraná, apenas 9,7% dos goianienses acham que, para ser prefeito de Goiânia, é preciso ter “experiência administrativa comprovada”.
É por isso que, em um período de quase 30 anos, Goiânia só elegeu um prefeito com perfil de “gestor”, no caso, Iris Rezende – e olha que Iris ganhou duas eleições para a Prefeitura por agregar outras qualidades à sua imagem. Todos os demais foram professores (Nion Albernaz, Darci Accorsi e Pedro Wilson) ou um médico (Paulo Garcia, que por sinal aparece na pesquisa com um recorde de 73,7% de reprovação para a sua gestão”).