Para se auto-apresentar como “diferente”, o empresário Vanderlan Cardoso costuma rechear suas candidaturas com um suposto “plano de metas” para o cargo que ambiciona ocupar.
Foi assim em 2014, quando ele apresentou um “plano de metas” para o governo do Estado. Na verdade, tratava-se de uma cartilha, com pouco mais de 11 páginas, que ele registrou no Tribunal Superior Eleitoral, com erros de português aos montes, frases incompreensíveis e barbaridades como a destinação de apenas quatro linhas para tratar da ciência, tecnologia e inovação em Goiás.
Vanderlan perdeu a eleição, aliás com menos votos do que obteve em 2010, quando também foi candidato a governador e não levou.
Agora, preparando-se para disputar a Prefeitura de Goiânia, Vanderlan já está anunciando que está montando um “plano de metas” para a capital.
É pura conversa fiada. Em 2014, o Jornal Opção escreveu que o empresário, quando usava a expressão “planos de metas”, não tinha a menor noção sobre o seu significado. E, ao repeti-la, com vistas às eleições municipais de 2016, mostra que ainda não aprendeu nada. Só falta saber se ele vai inventar, como o fez na última eleição, que “100 técnicos” vão fazer o seu planejamento. Na época, Vanderlan foi desafiado a apresentar o nome de pelo menos um deles – e fugiu da raia sem abrir a boca.
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