Os líderes das “ocupações” das escolas estaduais, todos travestidos de estudantes “secundaristas”, mas na verdade professores, sindicalistas, militantes partidários e ativistas profissionais, comprovam que Goiás é palco de um fenômeno único: ainda sobrevive, no Estado, manifestações do esquerdismo latinoamericano retrógrado e arcaico – aquele que entre suspiros recita a frase de Che Guevara que justificou os assassinatos a sangue frio cometidos pelo guerrilheiro: “Hay que endurecerse sin perder jamás la ternura. “Hay que endurecerse, pero sin perder jamás la ternura”.
Não à toa, nos perfis sociais dessa fauna com a cabeça cheia de ideias políticas jurássicas, repetem-se fotos de Che Guevara, em camisetas e quadros nas paredes.
É essa gente que ressuscitou das catacumbas ideológicas para tentar ganhar espaço na imprensa e forçar uma movimentação da massa de estudantes secundaristas do Estado, contra a adoção do sistema de gestão compartilhada com organizações sociais nas escolas públicas goianas.
Até hoje, com 12 escolas “ocupadas”, não foi apresentado um único argumento consistente contra as OSs, a não ser gritos de guerra como “a escola deve ser pública, gratuita e laica” – aliás um princípio que, mesmo com as OSs, a rede de ensino estadual continuará a seguir rigorosamente.
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