Poucas vezes – talvez nenhuma – Goiânia enfrentou uma eleição para a escolha do seu prefeito com um grau de imprevisibilidade tão grande quanto a de outubro próximo.
Iris Rezende, pelo PMDB, seria o favorito? Seria, mas… não é mais. Nas pesquisas, o velho cacique peemedebista aparece com um patamar em torno de 30% de votos, quando muito, seguido de perto, muito perto, pelo deputado federal Delegado Waldir, por enquanto pelo PSDB.
Na fila, aparecem na sequência o empresário Vanderlan Cardoso, pelo PSB; o deputado federal e economista Giuseppe Vecci, também pelo PSDB; e o ex-deputado e engenheiro Luiz Bittencourt, pelo PTB, todos, por ora, com chances teóricas para o enfrentamento da disputa.
É um quadro de indefinição, portanto. Certeza, só uma: candidato lançado ou ligado ou que se atreva a fazer a apologia do prefeito Paulo Garcia, do PT, não tem a menor possibilidade de sucesso. Paulo Garcia é o prefeito mais rejeitado da história de Goiânia, com índices estratosféricos de desaprovação – na faixa dos 70% acima. Ele articula o lançamento da deputada petista Adriana Accorsi para carregar o fardo pesado da defesa da sua gestão, de resto indefensável.