Médicos credenciados ao Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos servidores da prefeitura de Goiânia paralisaram nesta segunda-feira, por tempo indeterminado, o atendimento aos pacientes deste plano de saúde. O motivo: atraso de seis meses no pagamento das faturas por parte do prefeito Paulo Garcia (PT).
Além do atraso, o que também está por trás da insatisfação dos médicos com a administração municipal é o fato de não haver reajuste no valor pago à categoria desde 2009. Em entrevista à rádio CBN, o secretário para Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Médicos (Simego), Robson Azevedo, contou que o Imas paga R$ 55. É o valor mais baixo entre todas as operadoras de Saúde da Capital.
Para se ter uma ideia, o Ipasgo, que é o plano de saúde dos funcionários do governo do Estado, paga R$ 75 pelo mesmo serviço. “É só mais um capítulo do caos em que se encontra a saúde pública em Goiânia”, disse Robson.
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