O movimento de ocupação de escolas termina sua saga de forma deplorável. A vistoria da Seduce no Colégio Lyceu apontou ausência de documentos computadores, projetores e até microondas. Enquanto estavam dentro do colégio, os tais manifestantes eram totalmente responsáveis por tudo que havia lá dentro.
No editorial deste sábado, o jornal O Popular critica a depredação e afirma que o vandalismo é marca desta ocupação.
Veja a abaixo a íntegra do editorial:
Ocupado desde 11 de dezembro por estudantes contrários à implantação de organizações sociais (OSs) na educação, o Colégio Lyceu de Goiânia foi desocupado na quinta-feira pacificamente. Entretanto, a Secretaria de Educação informou que vistoria detectou uma série de problemas: furtos de lâmpadas, computadores, aparelhos de som, caixas de papel, projetores, microondas e documentos da coordenação; pichação, e até o desaparecimento de uma geladeira.
Os estudantes negam os estragos, mas eles deixaram a escola sem participar da vistoria, em conjunto com a secretaria, que levantaria se houve danos ao patrimônio público durante os dois meses da ocupação. Estranha omissão, pois eles deveriam ser a parte mais interessada nesta vistoria.
O Lyceu de Goiânia, um dos mais tradicionais da capital, funciona como escola em tempo integral de ensino médico desde 2011. O modelo já mostrou resultados positivos, pois a nota média do colégio no Enem em 2014 foi 519,70, perdendo apenas para o Colégio Pedro Gomes, e acima da média das escolas estaduais, que é de 478,88 (O POPULAR, 30/8/15).
A depredação denunciada pela Seduce, além de um crime contra o patrimônio público, é prejudicial aos próprios estudantes e à qualidade do ensino que os manifestantes disseram defender com a ocupação. Infelizmente, o vandalismo ficará como marca desta ocupação.