A presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Goiânia (Sinatran), Andrea Gonçalves de Melo, classifica como absurdo o calote de sete meses que a prefeitura está dando em médicos credenciados ao Instituto de Assistência ao Servidor de Goiânia (Imas). Por conta do calote, médicos não atendem pelo plano de saúde do Imas desde o dia 25 de janeiro.
“Isso que está acontecendo é muito grave, está pondo a vida de muitos servidores em jogo”, diz Andrea. “Isso fere a confiança que nós temos, que pagamos um plano de saúde, em ter o atendimento quando mais precisamos”. Ela disse que cirurgias e até atendimentos de urgência estão sendo negados aos contribuintes nos hospitais.
O rombo no instituto é de aproximadamente R$ 102 milhões, em que pese o fato de a prefeitura descontar na folha, mês a mês, pelo menos 4% do salário de todos os servidores municipais. Andrea quer saber onde está esse dinheiro.