Nesta quinta-feira, dia 25 de fevereiro, completa um mês a paralisação dos médicos credenciados ao Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas), que é o plano de saúde dos funcionários públicos da prefeitura de Goiânia. A princípio, a interrupção deveria atingir apenas as consultas, mas diversos sindicatos que representam os servidores afirmam que os médicos já estão se negando também a fazer atendimentos de urgência.
Os prestadores de serviço do Imas decidiram cruzar os braços no momento em que o atraso nos repasses completou seis meses. Isso mesmo, leitor: seis meses sem receber pelo próprio trabalho. Além disso, o valor pago pelo Imas por consulta aos médicos é o menor entre todas as operadoras de saúde que têm cobertura na Capital: R$ 55. A título de comparação, o Ipasgo, que é o plano dos servidores estaduais, paga R$ 75. O Imas não reajusta a sua tabela desde 2009.