Natália Gonçalves de Souza, que matou na noite da última segunda-feira a estudante Nathalia Araújo Zucatelli, à saída da escola onde a vítima estudava, já esteve presa pelos crimes de roubo e receptação, mas ficou na cadeia por apenas uma semana e foi libertada pelo Poder Judiciário.
A moça tem perfil de psicopatia: o crime que cometeu é injustificável, mas ela demonstra absoluta distância em relação ao que fez.
O caso pode se tornar em mais um exemplo da frouxidão das leis penais no Brasil. Devido à gravidade do homicídio, sem motivo nenhum e com requintes de frieza, Natália Gonçalves de Souza, caso venha a ser condenada à pena máxima admitida no Brasil, de 30 anos de prisão, terá direito à liberdade provisória assim que cumprir um sexto da pena – o que significa que daqui a poucos anos, 9 no máximo, poderá estar circulando livremente pelas ruas.
Em qualquer outro país minimamente civilizado, ela seria condenada ou à prisão perpétua ou a penas longas, sem direito a condicional.
Não há como reprimir a criminalidade, no Brasil, sem uma mudança radical nas leis penais.