O prefeito Paulo Garcia, do PT, vive um momento delicado no comando do Paço Municipal.
Uma verdadeira ofensiva judicial, desfechada pelo Ministério Público Estadual e pelo vice-prefeito Agenor Mariano, do PMDB, despejou sobre a cabeça do prefeito ações que podem levar ao seu afastamento do cargo e até mesmo à sua prisão.
O processo mais perigoso é uma ação de improbidade movida pela promotora Marlene Nunes Freitas Bueno, da 89ª Promotoria de Justiça de Goiânia, e pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público, Rodrigo César Bolleli. Eles sustentam que Paulo Garcia teria descumprido decisões judiciais e do Tribunal de Contas dos Municípios – e pedem nada mais nada menos que o prefeito seja imediatamente afastado do cargo.
Nesse caso, o juiz Fabiano de Aragão Fernandes concedeu prazo, de 15 dias, que já está correndo, para que Paulo Garcia se manifeste no processo, para em seguida anunciar a sua decisão.
Há também uma ação movida pelo vice-prefeito Agenor Mariano, sob a alegação de que o prefeito também desobedeceu uma ordem judicial para a nomeação dos funcionários comissionados do seu gabinete. A apenação é pesada: prisão.