O prefeito Paulo Garcia (PT) vive um momento ruim. É um prefeito que desfruta de má avaliação (seguramente a pior entre todos os prefeitos da história de Goiânia), é filiado a um partido que virou sinônimo de corrupção no Brasil, suas obras não deslancham e – à exceção de Adriana Accorsi – será atacado por todos os candidatos que disputam a prefeitura neste ano.
A fase é tão ruim que nem aquela histórica turma de puxa-sacos o acompanha mais nos eventos externos. Antes, era impossível que Paulo Garcia fosse à sua sem que tivesse à tiracolo Edilberto Dias, Osmar Magalhães, Serjão Dias, Fernando Contart, Andrey Azeredo e cia. Hoje, na re-inauguração do teleférico do Mutirama, o único que estava ao seu lado – e, mesmo assim, com um sorriso amarelo – era Dário Paiva, presidente do nanico PSL, que entregou a legenda em troca do comando da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul).
Nem o mais tradicional entre todos os puxa-sacos, o ex-vereador Joãozinho da Bicicleta, estava entre os cicerones do petista.
Melancólico fim de mandato para o prefeito.