Líder nas pesquisas de intenção de voto para prefeitura de Goiânia, delegado Waldir (PR) terá sérios problemas com entrevistas e debates dos quais ele terá de participar no decorrer da eleição. É o que ficou claro com a primeira amostra de aparições na mídia desde que declarou-se pré-candidato. O desempenho não foi bom. Nem o seu mais fiel assessor seria capaz de dizer o contrário.
A última entrevista foi para o programa Paulo Beringhs, apresentado pelo jornalista de mesmo nome. Waldir teve dificuldades para entabular raciocínios coerentes e gaguejou. Insinuou acusações e as retirou quando o apresentador pedia para que esclarecesse. No final, restou a confusão. O telespectador médio, que desconhece os meandros do jogo político, dificilmente compreendeu o que se passava pela cabeça do folclórico delegado.
No debate promovido pela rádio Sucesso FM no começo do mês, Waldir demonstrou dificuldade em lidar com o contraditório. Foi sistematicamente confrontado pelo também pré-candidato Luiz Bittencourt (PTB) em assuntos concernentes à cidade, como transporte coletivo, e houve momentos em que inclusive perdeu as estribeiras. Também neste caso faltou-lhe clareza na hora de se comunicar com o eleitor.
A sorte de delegado Waldir é que esta é uma campanha mais curta do que as outras. Cada nova entrevista ou debate representará uma séria ameaça de perda de pontos em pesquisas de intenção de voto.