Uma enorme nuvem negra paira sobre o diretório do PMDB em Goiânia, que vive dias difíceis. O partido, que já foi protagonista na Capital e tinha o ex-governador Iris Rezende como estrela, hoje precisa engolir a pré-candidatura do inexpressivo Andrey Azeredo. Mais do que isso: o partido terá de submeter o nome dele à convenção.
Este é o estrago causado pelo terremoto que sacudiu os pés dos peemedebistas depois que Iris anunciou a sua aposentadoria, há três semanas. Desnorteado, o partido dividiu-se entre aqueles que defendem uma candidatura própria alternativa – o próprio Andrey, quem diria, é uma opção – e aqueles que propõem que o PMDB fique a reboque de Vanderlan Cardoso (PSB).
Andrey é o “ex” mais ilustre de Goiás. Um autêntico alpinista do poder público. Não é especialista em absolutamente nada, mas já foi secretário de Trânsito, de Comunicação, Compras/Licitação, Casa Civil, Controle Interno e (ufa!) Controladoria.
Mesmo depois de rodar por tantos cargos, ele ainda não descobriu sua vocação na gestão pública. Foi medíocre em todas as pastas por onde passou.