A candidata a prefeita Adriana Accorsi (PT) registrou, neste domingo, o menor índice alcançado por ela na série de pesquisas realizadas pelo instituto Serpes desde que começou a campanha em Goiânia. Adriana cravou 6,2% no levantamento, publicado no jornal O Popular. A marca é idêntica à que ela havia anotado na rodada do dia 11 de setembro de 2016.
Muitos fatores explicam o desempenho pífio de Adriana nas pesquisas. O principal deles é a estratégia de marketing equivocada. O publicitário responsável pelos programas de TV da candidata, Renato Monteiro, cometeu grave erro ao esconder o PT do material de campanha, adotando a cor roxa em detrimento da vermelha (símbolo do partido). A militância torceu o nariz, é lógico. Adriana também escondeu os seus aliados e, em certos momentos, chegou até a fazer oposição ao amigo Paulo Garcia (PT), que trabalha por ela.
Outro equívoco de Renato Monteiro foi apostar que a Segurança Pública seria o tema mais importante da disputa eleitoral. Não foi. Por isso, não adiantou nada repetir insistentemente a cantilena de que Adriana é delegada de polícia, e blá blá blá. O marketing tentou transformar a eleição para prefeito em um concurso para xerife. O resultado dessa panaceia foi uma campanha sem identidade, bizarra e que não sabia que caminho seguir.
Por isso fracassou.