A experiência de Goiânia com vereadores ligados a igrejas tem sido ruim. Na atual legislatura, por exemplo, temos Divino Rodrigues (Pros), da Assembleia de Deus, que é réu em operação que investiga contratação de servidores fantasmas (entre eles a esposa e o seu pastor); Fábio Lima (PRTB), que semeou intolerância contra diversidade de gênero nos últimos quatro anos; e Célia Valadão (PMDB), que dispensa apresentações. Na próxima legislatura serão seis com este perfil.
Os reeleitos foram: Wellington Peixoto (PMDB), ligado à paróquia Nossa Senhora Assunção, no Itatiaia; Zander Fábio (PEN), que tem apoio de segmentos religiosos apesar de ter sido condenado à prisão por corrupção; Oséias Varão (PSB), pastor da Assembleia de Deus Ministério Fama; Kleybe Morais (PSDC), atuante em campanha da Igreja Católica contra o aborto; e Léia Klebia (PSC), pastora da Assembleia de Deus Jardim Mirabel.
É bastante comum o credo religioso turvar a visão de vereadores ligados a este segmento. Se o leitor puxar pela memória, perceberá que nenhum dos que conquistaram mandato em eleições passadas se destacou por bom desempenhado. Alguém se lembra, por exemplo, de Pastor Rusembergue (PRB) e outras nulidades do mesmo quilate?
O blog ficará de olho em vocês.