Já está a todo vapor a temporada de notas plantadas nos jornais para viabilizar a absorção dos candidatos a prefeito da base aliada que perderam as eleições, em postos do Governo do Estado.
Não há avaliação de competência maior, para um político, do que o resultado das urnas. Se foram rejeitados pelo eleitor, é porque não são competentes. Pior ainda quando se trata de prefeitos que disputaram a reeleição. Mais grave se foram massacrados, engolindo a derrota por uma grande diferença de votos. Já os bem sucedidos…
Um exemplo que cai bem aqui é o próprio governador Marconi Perillo, que nunca perdeu uma eleição.
A tábua de salvação, na cabeça dos vencidos, agora é Marconi, que já está sendo pressionado a inchar a sua equipe de auxiliares com uma plêiade de fracassados.
A favor dessa legião de reprovados pelo voto popular concorre um único argumento: nos seus municípios, eles são o que resta, ainda que aos farrapos, para a montagem de uma estrutura eleitoral para a eleição de 2018.