Em julho de 2015 nasceu uma boa ideia: 14 entidades que representam o setor empresarial se uniram para redigir um documento com propostas que, se levadas a cabo pela prefeitura, podem transformar Goiânia em uma das dez cidades com melhor qualidade de vida no Brasil em 2033, ano do centenário da Capital.
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codese) começou bem. Formulou o protocolo de boas intenções com o suporte da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e exigiu dos pré-candidatos a prefeito que se comprometessem com as medidas. Todos, inclusive Iris Rezende (PMDB), subscreveram o texto. Mas quando havia chegado o momento de cobrar a promessa do prefeito eleito, os empresários capitularam e cederam aos “encantos” do velho cacique. O Codese ruiu.
Numa solenidade constrangedora, ocorrida na última segunda-feira, o conselho homenageou Iris e o nomeou presidente de honra do colegiado, hoje formado por 21 entidades de classe. O ato simboliza o completo agachamento do Codese às vontades de Iris. Em vez de manterem a independência para cobrá-lo, os empresários optaram pelo descanso à sombra do poder. A missão de batalhar pelo futuro da Capital foi adiada. Quem sabe as próximas gerações consigam se comportar melhor.
Mais uma boa ideia que escorreu pelo ralo.