Reportagem do Jornal Opção online traz levantamento sobre alguns dos nomes anunciados pelo prefeito Iris Rezende para compor o seu secretariado – muitos deles ostentando o que o jornal chama de “passado controverso”, ou seja envolvimento com situações de improbidade administrativa e outras ocorrências denunciadas pelo Ministério Público como corrupção.
São citados na reportagem:
1) Samuel Almeida, secretário de Governo – Ex-presidente da Assembleia, é processado por se beneficiar da contratação de 12 funcionários fantasmas na Assembleia, alvo também de inquérito policial. Samuel também é alvo de uma ação civil pública de 2015 no caso que investigou a manutenção do padre Luiz Augusto Ferreira da Silva como funcionário fantasma do Legislativo estadual.
2) – Márcia Carvalho, secretária de Assistência Social – Denunciada pelo Ministério Público por improbidade administrativa por realinhamento de preço em contrato de obras firmado com a empresa Capital Assessoria e Empreendimentos LTDA. Em 2010, Márcia Carvalho também foi alvo de denúncia de representantes da Associação Brasileira dos Advogados do Povo (Abrapo) por abuso de autoridade após destituir a diretora Mary Cristina Faleiro da Escola Municipal Castorina Bittencourt Alves, no bairro Carolina Park.
3) Kleber Adorno, secretário de Cultura – Alvo de 1 ações do Ministério Público de Goiás por enriquecimento ilícito, fraude de licitação, lesão ao erário, além de atentar contra os princípios da administração pública quando ocupou a pasta da Cultura nos mandatos de Iris Rezende e parte do mandato de Paulo Garcia. Protagonizou escândalo quando foi denunciado, na UFG, por ter plagiado a sua tese de doutorado.
4) Fernando Cozzetti, secretário de Infraestrutura – Trabalhava na CCB, construtora envolvido em irregularidades nas gestões passadas de Iris Rezende na Prefeitura.
5) Anne Caiado, procuradora-geral do município – Filha do senador Ronaldo Caiado, está sendo criticada pela falta de experiência para o cargo para o qual foi nomeada. Provável indicação do pai ao cargo, Anna Caiada já esteve lotada no gabinete de Caiado, quando ainda era deputado federal pelo PFL, e acabou exonerada em reforma administrativa empenhada pelo então presidente Aldo Rebelo, em 2006, em combate ao nepotismo na Casa, conforme mostra matéria do Estado de S. Paulo, à época.