O prefeito Paulo Garcia, do PT, terminou melancolicamente seu mandato com menos de 5% de aprovação, conforme pesquisas do Datafolha e do Ibope, mas repetindo como um papagaio que fez uma grande gestão – que seria reconhecida pela História.
Pois bem: a História tem sido cruel com Paulo Garcia. A cada dia, surgem revelações que pioram a imagem que ele deixou como o pior prefeito de Goiânia de todos os tempos e também como o pior dentre todas as capitais brasileiras, no mandato passado.
Até mesmo o jornal O Popular, conservador e moderado em quaisquer críticas, definiu há poucos dias, em editorial, a herança do prefeito petista como uma sucessão de calamidades. No texto, o jornal cobrava providências mais rápidas de Iris Rezende para tirar a cidade do caos da coleta de lixo, dos buracos nas ruas e avenidas e do mau atendimento nos postos de saúde municipais, até hoje seguindo a mesma falta de qualidade e eficiência deixadas pela administração anterior.
Em plena era da informação, que corre acelerada pela internet, a História começa a ser escrita às vezes meia hora após a ocorrência dos fatos, que envelhecem com igual rapidez. E o veredito para Paulo Garcia já está decidido e não vai mudar: ele foi ruim, muito ruim. Que desapareça para sempre, despejado na lata de lixo da posteridade.