O projeto apresentado pela prefeitura de Goiânia para “disciplinar” as atividades do Uber em Goiânia representa um atraso e uma volta ao passado, ao ignorar o impacto positivo das novas tecnologias na vida dos goianienses e buscar “disciplinar” o serviço como réplica do ultrapassado e caríssimo atendimento dos táxis que circulam na capital.
O mínimo que se pode dizer é que o regulamento que a prefeitura de Goiânia propõe para o Uber tem a cara de Iris Rezende – isto é, arcaico, desatualizado e bitolado..
O projeto condiciona o Uber a uma série de obrigações burocráticas e pagamento de impostos abusivos, em cascata, que vão, claro, encarecer o serviço. Além disso, inexplicavelmente proíbe, por exemplo, que veículos locados sejam utilizados pelos motoristas do Uber, prática que poderia baixar o custo da operação e beneficiar os consumidores.
Outra idiotice da proposta da prefeitura é a obrigatoriedade de identificação dos carros utilizados pelo Uber e a proibição para que, em conjunto, esperem por corridas, caso comum no aeroporto de Goiânia. E há muitas outras barbaridades, incompatíveis com a modernidade de uma das maiores capitais brasileiras.
É a cara de Iris: antiquado, obsoleto e superado.