Se houvesse hoje uma nova eleição para prefeito de Goiânia, provavelmente Iris Rezende (PMDB) seria derrotado. Esta é a avaliação do jornal Opção, que no editorial desta semana define o velho cacique do PMDB como “um prefeito que, além de ser lento, vivem em descompasso com o que o goianiense almeja para sua cidade”.
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Por que Iris Rezende faz uma gestão ruim, até abaixo da crítica? Por que permanece populista, com seus mutirões que não atraem mais a população — que não têm mais tempo para certas jogadas político-eleitoreiras? Um pouco sim. Mas o problema chave é que Iris Rezende está profundamente desconectado da Goiânia real. Ele não tem percepção do que são os goianienses, não é mais contemporâneo, exceto fisicamente, deles. Os goianienses são modernos, estão atentos ao que ocorre no mundo — viajam e leem a respeito de outros países e cidades —, e por isso percebem que Iris Rezende vive no mesmo espaço, Goiânia, e no mesmo tempo, 2017, mas comporta-se como se vivesse na década de 1960. Há quem acredite que tem a ver com idade. Não tem. O fato de uma pessoa ser velha não significa que seja desconectada dos tempos modernos. Trata-se, isto sim, de um problema de mentalidade. A capital evoluiu, modernizou-se, a passos rápidos, mas ganhou um prefeito que, além de ser lento, vive em descompasso com o que os goianienses almejam para sua cidade.