Com indicativo de greve engatilhado, servidores da prefeitura de Goiânia reúnem-se em assembleia no dia 17 de agosto para decidir que medida tomar diante da decisão do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), de não pagar a data-base do funcionalismo público – fazendo valer a sua fama de carrasco da categoria. O reajuste nos salários deveria ter sido feito em maio, mas até agora o prefeito não sinalizou quando pretende fazê-lo.
“O prefeito e seu secretariado estão enrolando, alegam que não têm dinheiro para pagar data-base, que mal tem recurso para pagar a folha, mas não é o que ficou constatado. O que está acontecendo é que estão pegando o dinheiro e investindo em outras coisas. Então, vamos nos mobilizar para dar uma resposta a esta situação”, disse ao Jornal Opção a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde GO), Flaviana Alves.
A fala da presidente faz referência a levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado na semana passada que afirma que a Prefeitura de Goiânia tem condições de dar reajuste de até 20% para os servidores municipais sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A assembleia geral acontece no próximo dia 17 de agosto, às 8h30 em frente ao Paço Municipal.